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[ Notícia 7398 ]
27/07/2020
Rio das Ostras apoia defesa da vida dos professores e alunos em tempos de pandemia
Município assina documento desenvolvido pela Fiocruz por meio do Sindicato dos Professores da rede privada da região
“Defender a vida na pandemia: porque não é hora de voltar”. Este é o nome do documento elaborado pela Fiocriz que mais de cem entidades sindicais e movimentos sociais e estudantis assinaram. Com base neste texto, professores e professoras, em assembléia do Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro aprovaram a greve pela vida caso a decisão do retorno às aulas seja mantida pelo Marcelo Crivella porque entendem ainda haver risco de contaminação.
A Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz - elaborou o documento sobre o risco do retorno às atividades escolares no Município do Rio de Janeiro, durante a pandemia da Covid-19. Elaborado pelo diretor da ENSP, Hermano Castro, e pelo pesquisador da Escola, André Perissè, o documento visa subsidiar autoridades públicas para a futura reabertura das escolas.
Castro e Perissé afirmam ser necessária a construção de diretrizes e protocolos rígidos para monitoramento e controle de casos, atenção redobrada para os alunos especiais e política de abordagem psicossocial e saúde mental. No momento, o município do RJ ocupa o primeiro lugar em quantidade de casos e mortes em relação a todo Estado.
Rio das Ostras - O Sindicato dos Professores de Macaé, Rio das Ostras e Região – Sinpro – foi um dos que estão participando ativamente desta campanha em defesa da proteção de saúde e vida dos professores. Representante dos professores da educação básica ao ensino superior, que trabalham nos estabelecimentos privados de ensino, a instituição defende que as escolas somente sejam reabertas a partir de uma análise científica e médico-sanitária, feita com o apoio de instituições com reconhecimento para tal, como a Fiocruz, universidades e outras instituições de notório saber.
“O Sindicato reafirma seu compromisso com as medidas definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), entidade diretamente ligada às políticas de controle do contágio do Covid-19, e alerta que os municípios do Rio de Janeiro e de Duque de Caxias recentemente autorizaram, sem embasamento na prática científica e no bom senso, a abertura das instituições educacionais privadas em suas respectivas áreas de abrangência”, contou Guilhermina Rocha, presidente do Sinpro.
Apenas dessa maneira, com o apoio de instituições desse porte, professores, alunos, funcionários e familiares não entram em risco.
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